A decisão da organização surge após uma onda de ataques de palestinianos ter causado a morte a nove israelitas.
Nitsana Darshan-Leitner, diretor da Shurat HaDin, que avançou com a ação num tribunal nova-iorquino na segunda-feira, exorta a empresa a remover as mais de mil páginas incendiárias e melhorar os seus mecanismos de monitorização.
"Da mesma forma que podem dizer que café bebemos pela manhã, que podem apresentar-nos anúncios ou sugerir-nos amigos com interesses semelhantes, podem monitorizar essas ameaças e apagar as mensagens de encorajamento e de glorificação de ataques terroristas", afirmou Darshan-Leitner à agência France-Presse (AFP).
Cerca de 20.000 israelitas têm apoiado o movimento numa petição 'online', acrescentou o advogado ativista, cuja organização se dedica a ações legais destinadas a salvaguardar os direitos dos judeus.
Na lista de apoiantes figura o nome de Richard Lakin, ali colocado pela família após o homem de 76 anos ter sucumbido aos ferimentos causados pelos disparos e pelo esfaqueamento de que foi alvo num autocarro em Jerusalém Oriental há duas semanas.
O seu filho, Micah Avni Lakin, disse aos jornalistas que o pai era um usuário interessado das redes sociais e considerou que tem de ser repensada a forma como estas são vistas e utilizadas.
"Colocar no Facebook ou no Twitter instruções específicas sobre como deixar alguém de peito aberto e cortar os seus intestinos, como fizeram ao meu pai, é completa e totalmente inaceitável", disse Micah Lakin aos repórteres, revelando que expressou recentemente a mesma opinião ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Lusa/SOL