Uma mulher israelita ficou ferida num desses ataques, ao passo que um palestiniano que alegadamente tentou esfaquear um soldado israelita foi morto a tiro noutro ataque, indicaram a polícia e o exército israelitas.
O Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein disse que o mais recente reacendimento do conflito com seis décadas é "extremamente perigoso".
"A violência entre palestinianos e israelitas vai levar-nos até mais perto que nunca de uma catástrofe se não for detida imediatamente", frisou.
Em Washington, o secretário de Estado, John Kerry, afirmou que o derramamento de sangue "é mais uma indicação da loucura de acreditar que, de alguma forma, não vale a pena prosseguir os esforços para alcançar paz e reconciliação duradouras".
"A continuação da atual situação é simplesmente insustentável", acrescentou.
Os líderes mundiais querem desesperadamente ressuscitar as negociações de paz israelo-palestinianas que fracassaram em abril de 2014, para impedir que um alastramento da violência possa conduzir a uma terceira intifada palestiniana.
Mas o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, declarou que "já não é útil desperdiçar tempo em negociações" e avisou de que a continuação da violência poderá "matar a última réstia de esperança para a solução de paz assente na coexistência de dois Estados".
Abbas instou ainda a ONU "a criar um regime especial de proteção internacional para o povo palestiniano".
Lusa/SOL