A debilidade financeira da companhia poderá obrigar o próximo governo a ter de agir com rapidez e a avançar para a assinatura do contrato final assim que possível.
Das empresas da esfera estatal para o sistema bancário, passando pelas contas públicas, são vários os riscos ou obstáculos à espera do novo executivo. “Em todas as frentes, a fragilidade da situação é grande”, alerta o economista João César das Neves.
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O novo Governo de Passos Coelho, que tomou posse na sexta-feira, e um eventual executivo de esquerda, liderado por António Costa, tem como missão recuperar o atraso na apresentação do Orçamento do Estado para 2016. De esquerda ou de direita, o novo governo não conseguirá escapar a desafios sensíveis para a opinião pública, como a venda do Novo Banco.
Na opinião dos economistas, “a situação política atual é, em si, mesma um dos principais fatores de risco para a economia portuguesa”, como menciona Filipe Garcia, economista da IMF.