Na última segunda-feira, os Anonymous divulgaram uma lista com 57 números de telefone e 23 e-mails de membros do KKK.
De acordo com o mesmo site norte-americano, vários utilizadores do Twitter puseram em causa a veracidade da informação disponibilizada, alegando que alguns dos contactos eram de empresas que não apresentavam qualquer ligação ao grupo extremista.
No entanto, os Anonymous responderam dizendo que amanhã, dia 5, vão divulgar uma lista com 1000 nomes de membros do KKK.
O grupo começou a atacar a organização extremista em novembro, após várias pessoas terem sido violentas com os manifestantes que protestavam contra a morte de Michael Brown, um negro de 18 anos, em Ferguson.
Com a mira apontada ao KKK
Pouco tempo antes da divulgação dos contactos, um utilizador do Twitter identificado como Amped Attacks – conhecido por atacar site operados pelo KKK – ‘tweetou’ o link para um artigo do site Pastebin, no qual vários senadores e presidentes de câmara norte-americanos são acusados de manter uma ligação com a organização radical.
Amped Attacks disse na segunda-feira ao site TechCrunch que não está ligado ao Anonymous e reiterou a informação divulgada antes.
No entanto, o grupo de ativistas distancia-se de Amped Attacks e do artigo do Pastebin. “Não vamos revelar nomes sem as devidas diligências. Desencorajamos a circulação de desinformação e não iremos promover uma lista de políticos que não foi verificada”, escreveram no Twitter.
Em resposta a um e-mail do Huffington Post, o porta-voz de um dos senadores que aparece na lista acima referida negou qualquer ligação ao KKK. “Essa informação é completamente falsa e vem de fontes que não são fidedignas”.
