Cultura promovida a Ministério, mas sem medidas concretas

Na passagem de um gabinete de secretário de Estado para um ministério, nada de muito concreto se escreve sobre as medidas a adotar pelo novo Governo PSD/CDS para a Cultura. Há, sim, muitos princípios genéricos.

Uma das ideias de base é a de que “a Cultura é muito mais que o conjunto das políticas culturais de uma tutela ou de um governo, extravasando uma dependência orgânica”. Significa isto que se entende que a cultura está ligada a todos os setores e é "um ativo": promove o turismo, influencia a criação de riqueza, é um fator de coesão social e leva o nome de Portugal ao mundo.

Defende-se, depois, que a aposta na Cultura deverá ter efeitos demográficos e que é importante o reforço dos instrumentos “de literacia digital para o acesso à Cultura em ambientes virtuais”. Para o novo Ministério da Cultura e Igualdade defende-se a promoção de um acesso igualitário de todos os cidadãos à fruição e criação cultural. A defesa do património é outro dos princípios mantidos no programa do Governo, com o reforço da articulação entre administração central e autarquias.

Preconiza-se ainda a internacionalização do cinema português (e isto já se defende há anos) e, novidade, “melhorar o conhecimento da nossa história militar”.

Conheça aqui as propostas do programa do Executivo

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