"Diga o que disser a União Europeia, é indispensável que a França recupere o controlo das suas fronteiras nacionais definitivamente", disse Le Pen numa reunião do seu partido, a Frente Nacional, em Nanterre, arredores de Paris.
Para Le Pen, os ataques de sexta-feira, nos quais foram mortas 128 pessoas e 300 ficaram feridas, são de uma "crueldade inédita, que demonstra uma nova escalada da violência do terrorismo islamita".
"O fundamentalismo islamita deve ser destruído. A França deve proibir as organizações islamitas, encerrar as mesquitas radicais e expulsar os estrangeiros que pregam o ódio no nosso território, assim como os clandestinos", disse.
Marine Le Pen defendeu também que França tem de determinar quem são os seus aliados e quem são os seus inimigos, definindo estes como aqueles que mantêm "relações condescendentes com o islamismo radical" e adotam "uma atitude ambígua para com as organizações terroristas".
Seis atentados perpetrados quase em simultâneo na sexta-feira à noite em Paris fizeram pelo menos 128 mortos, um deles português, e 300 feridos.
O grupo extremista Estado Islâmico, que controla vastas áreas no Iraque e na Síria, reivindicou os ataques.
Lusa/SOL