"Acredito que a nossa posição contra o terrorismo internacional será expressa numa mensagem muito forte, uma mensagem da cúpula do G20", disse Erdogan depois do encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no arranque da 10.ª edição da Cimeira anual de chefes de Estado e de Governo do Grupo das 20 (G20) principais economias avançadas e emergentes do mundo, em Antalya, na Turquia.
Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu "esforços redobrados" para eliminar o grupo Estado Islâmico que reivindicou os atentados de sexta-feira em Paris, na abertura da Cimeira G20.
Antalya, na Turquia, é hoje o centro das decisões no combate ao terrorismo, na sequência dos atentados perpetrados sexta-feira em Paris, que provocaram 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave.
Na agenda, fixada ainda antes dos atentados de sexta-feira à noite na capital francesa, figura a guerra na Síria, a luta contra os 'jihadistas' extremistas do autodenominado Estado Islâmico (EI) e as alterações climáticas.
O grupo extremista autodenominado Estado Islâmico reivindicou no sábado, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais dois portugueses, e 352 feridos, 99 em estado grave.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
Os membros do G20 são a África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos da América, França, Itália, Índia, Indonésia, Japão, México, República da Coreia (Coreia do Sul), Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.
Lusa/SOL