Menos de um terço dos hospitais da cidade estão a funcionar devido aos 45 ataques dos últimos três anos, refere a organização num relatório hoje divulgado.
"O governo sírio está a usar os ataques aos serviços de saúde de Aleppo como uma arma de guerra", disse Michele Heisler, uma das autoras do documento.
A cidade de Aleppo está dividida entre as forças governamentais, que controlam o lado ocidental, e os rebeldes, que tomaram a parte oriental pouco tempo depois do início dos combates em meados de 2012.
As forças governamentais sírias apoiadas pelos meios aéreos russos lançaram uma nova investida na tentativa de recuperar o controlo de Aleppo e tomaram a cidade de Al-Hader, a sul da cidade, no início do mês.
Os Médicos pelos Direitos Humanos afirmam que houve, pelo menos, dez ataques aéreos russos a infraestruturas de saúde em outubro, que provocaram a morte de um trabalhador.
Segundo o relatório, havia menos do que 80 médicos a trabalhar em Aleppo, ou seja 05% dos clínicos que serviam aquela cidade antes da guerra.
Lusa/SOL