Na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, na qual está a ser ouvido, Paulo Núncio recusou que a redução da previsão da devolução da sobretaxa do IRS de 35,3% em agosto para 0% em outubro se deva ao "empolamento artificial da receita" ou por via de uma "intervenção hipotética e imaginária" destes impostos pelo Governo, no mês anterior às eleições legislativas.
"No entanto, admito que a metodologia que foi utilizada para a comunicação mensal do crédito fiscal possa ter contribuído para criar a perceção errada de que se tratava de uma previsão de crédito fiscal para o final do ano ou mesmo uma promessa. Nunca foi essa a intenção do Governo", afirmou o secretário de Estado.
Lusa/SOL