"Reivindicamos em nome de todos os 'mujahidines' o ataque contra o campo de Kidal" que é "uma resposta à violação das nossas terras pelos inimigos do Islão", afirmou Hamadou Ag Khallini, um responsável do grupo 'jihadista' Ansar Dine.
A reivindicação foi transmitida, através de Iyad Ag Ghaly, ex-chefe rebelde tuaregue do Mali, numa breve conversa telefónica com um jornalista da agência France Presse.
Neste ataque com um 'rocket' foram mortos dois soldados das Nações Unidas, da Guiné-Conacri, e um civil.
Criada em 2013 para garantir a segurança, ajudar a estabilizar o país e a implementar um roteiro de transição na sequência de um golpe de Estado, a Minusma é composta por nove mil militares, mais de mil polícias e um igual número de civis.
O norte do Mali caiu em março-abril de 2012 sob o controle de grupos 'jihadistas' ligados à Al-Qaeda após a derrota do exército governamental.
Um ataque em 20 de novembro contra o Grand Hotel Radisson Blu na capital maliana, que fez reféns cerca de 150 pessoas, entre clientes e empregados, resultou na morte de mais de 20 pessoas.
O ataque foi reivindicado naquele dia pelo grupo 'jihadista' Al-Al-Murabitun, ligado à Al-Qaeda.
Ataque com 'rocket' a acampamento da ONU no Mali faz três mortos
Lusa/SOL