Perante uma plateia de centenas de empresários e gestores, Centeno começou por deixar “palavras de tranquilidade e confiança”. Comprometeu-se com a redução do défice e da dívida, já que "uma boa governação assume finanças públicas equilibradas".
O orçamento do estado para 2016 vai ser apresentado "mais depressa possível" porque "não se pode deixar o país estar mais tempo sem este instrumento de governação”.
O ministro deixou clara a opção do Governo em rejeitar novas medidas de austeridade.“Não recuperamos competitividade pelo empobrecimento colectivo, pela precarizacão do trabalho. A austeridade não gera crescimento, nem a desvalorização interna gera prosperidade”.
Centeno recordou que a recessão dos últimos anos se traduziu na redução muito acentuada do recrutamento das empresas. “Para que tenhamos novas contratações, o mais singular de todos os investimentos, temos de ter confiança nas instituições”, justificou.
O sucesso económico do país “será função do continuado investimento no conhecimento e inovação” e o futuro de Portugal será sempre na União Europeia, disse.
Para Centeno, a “equação virtuosa que ditará o sucesso da economia portuguesa” terá ainda de basear-se no aumento dos rendimentos disponíveis, no “alívio da asfixia fiscal” das famílias e empresas e no combate à pobreza.