“Eles abriram a porta contrária à de saída de paragem. Quando o revisor os confrontou, ameaçaram-no com pedras da linha e arremessaram várias. Com a espuma do extintor da cabine, o revisor tentou afastá-lo e, quando eles se afastam, são colhidos”, descreveu ao CM uma das passageiras do comboio.
Segundo o mesmo jornal, este testemunho foi confirmado por outros passageiros.
Se esta versão for confirmada, o revisor poderá “incorrer em crimes de homicídio como dolo eventual”, explica o CM. “ O revisor poderia prever que, se afugentasse os jovens para a saída para a linha, estes poderiam ser colhidos”, explica ao mesmo jornal o penalista André Ventura.
O caso está a ser investigado pela PSP, mas deverá passar para a alçada da PJ.