"A garantia que posso dar aos depositantes não é a mesma que posso dar aos contribuintes", admitiu aos jornalistas, lembrando que o investimento público foi feito "entre o final de 2012 e o início de 2013", mas sem querer apontar já o dedo a Passos Coelho e Maria Luis Albuquerque.
"Não creio que neste momento seja adequado estar a teorizar sobre responsabilidades ", afirmou o primeiro-ministro, que preferiu chamar a si a condução da resolução do problema do Banif. "Para já, a responsabilidade é minha".
António Costa que chamou o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, para pôr todos os partidos com assento parlamentar a par da informação que já tinha sido passada ao Governo, preferiu reforçar a mensagem de tranquilidade a quem tenha depósitos no Banif, independentemente de se tratarem de residentes no Continente, nas ilhas ou na diáspora.
"A integridade do dinheiro dos depositantes está garantida em qualquer circunstância ", repetiu Costa.
Na "reunião de trabalho ", como lhe chamou, António Costa pediu a Carlos Costa para explicar que o processo de venda do banco continua e que as instituições europeias estão ainda a avaliar o caso do Banif.
"O processo de venda continua em curso", adiantou o primeiro-ministro.
