Na entrevista à TVI, o ex-primeiro-ministro queixou-se de o Ministério Público já ter ultrapassado os prazos legais de investigação na Operação Marquês e de lhe mover “uma campanha de denegrimento” e “ódio pessoal”, além de ter “tentado atemorizar” e a sua família e amigos.
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“O Ministério Público não é nenhuma associação criminosa nem organização terrorista. É o titular da ação penal e tem como único objetivo investigar crimes. Não tem objetivos pessoais nem pretende atingir um partido, pretende apenas atingir a verdade dos factos”, comenta António Ventinhas . E acrescenta: “Se fosse uma questão de ódio pessoal, teríamos de perceber em que se baseia e como pode ser comum a muitas pessoas – um inspetor tributário, um procurador da República, um juiz de instrução e dezenas de juízes desembargadores do Tribunal da Relação que já analisaram recursos e se pronunciaram sobre o caso –, o que não parece fazer muito sentido”.