Telmo Correia chegou à antiga FIL em Lisboa como favorito para ser o presidente seguinte do CDS, aclamado pelos ‘pórtistas’, mas José Ribeiro e Castro estragou tudo. Com um discurso inspirado, num Congresso à antiga pela noite dentro, o eurodeputado centrista levou a melhor. Portas, sem a possibilidade de continuar a liderar, manteve-se ainda assim como ‘chefe da banda’.
Ribeiro e Castro, a partir de Bruxelas, presidia a um partido que não sentia com ele afinidade. E Portas, que se mantivera no Parlamento e tinha os seus apoiantes em maioria, voltou dois anos depois para reivindicar a liderança de volta. «Golpe de Estado», clamou Ribeiro e Castro, pondo em causa a legalidade do processo, mas saiu vencido, em 2007, por 70% dos centristas.