Em entrevista à TVI — e numa altura em que se assinalam 30 anos sobre a sua própria candidatura a Belém, em janeiro de 1986, tendo perdido para Mário Soares — Freitas defendeu Marcelo como o candidato com maiores capacidades de exercer as funções de Presidente.
"Vou votar em Marcelo por várias razões. Além de ser meu amigo e colega na Faculdade de Direito há mais de 20 anos, é um dos políticos mais inteligentes, mais competentes e mais capazes de exercer a função presidencial como ela deve ser exercida", disse Freitas do Amaral. E, comparando com os outros candidatos, sublinhou: "Não encontro ninguém com os mesmo nível de conhecimentos constitucionais, administrativos, financeiros e internacionais. Mais: não encontro ninguém com uma experiência política tão forte da vida política portuguesa na era da democracia".
Entre os adversários de Marcelo, o fundador e antigo líder do CDS destacou apenas Maria de Belém: "Se fosse eleita, até exerceria bem as funções de Presidente. Mas não tem a experiência política de Marcelo, nunca teve uma experiência de liderança".
Freitas do Amaral afirmou, por outro lado, concordar plenamente com o diagnóstico feito por Marcelo quanto ao principal problema do país: "A crispação da vida política e social. Já os outros candidatos põem-se a falar dos amanhãs que cantam e dos refugiados…".