Em causa está, de acordo com a Pharol, “a violação dos deveres contratuais, nomeadamente como Auditor Externo da Pharol, e que foram causa adequada dos prejuízos sofridos com as aplicações em instrumentos de dívida emitidos por sociedades integrantes do Grupo Espírito Santo”.
Nesta ação “é peticionada indemnização correspondente à diferença entre o valor de 897.000.000,00 euros e aquele que a Pharol vier a receber no âmbito do processo de insolvência da Rioforte, bem como os demais danos que se vierem a apurar e acrescido dos juros de mora vincendos, contabilizados desde a data da citação até efetivo e integral pagamento”, lê-se no comunicado.
Outros processos
Este não é um caso isolado. A Pharol já tinha avançado com acções contra os ex-gestores, Henrique Granadeiro, Pacheco de Melo e Morais Pires, que foram aprovadas por 99,9% dos votos dos accionistas da Pharol presentes na assembleia no dia 31 de Julho.
Para já, de fora da lista dos processos ficou o nome de Joaquim Goes, ex-administrador da PT e do BES e Zeinal Bava, ex-CEO da PT e da Oi.