Segundo uma nota divulgada pela GNR, “as detenções foram realizadas na zona de Portalegre e ocorreram na sequência de uma investigação conduzida exclusivamente” por militares daquela força, “através da Unidade de Ação Fiscal, e coordenada pelo Ministério Público (Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora)”.
O comunicado dá ainda conta de que além do processo criminal, os três militares serão alvo de procedimento disciplinar – obrigatório de cada vez que um elemento da GNR é visado em processos-crime. Em último caso, os militares poderão ser expulsos, em função do grau de responsabilidade que venha a ser apurada.
Para já, a operação continua a decorrer no terreno. Amanhã, quarta-feira, os arguidos serão presentes ao juiz de instrução, no tribunal de Évora, que decretará as medidas de coação e que poderá levar, desde logo, a um afastamento de funções.