Nas edições online, o espanhol El País diz que “Portugal elege moderado para Presidente”, enquanto o económico britânico Finantial Times salienta que “Rebelo de Sousa vence eleição decisiva para o centro-direita”.
Em França, o Le Monde destaca que “o professor de Direito de 67 anos, que já era popular na sua área política e também como vedeta da TV” prometeu ser equidistante politicamente e “não ser o presidente de nenhum partido, preservando as distâncias em relação a PSD e CDS, dois partidos associados à austeridade orçamental e que lhe tinham dado o seu apoio”. Marcelo, acrescenta o diário francês, comprometeu-se a ser “um árbitro acima do centro” – esclarecendo-se a seguir que “a questão essencial destas eleições é o poder de dissolução do Parlamento, uma arma decisiva tendo em conta que o Governo socialista que tomou posse em novembro depende de uma aliança frágil com a esquerda radical”.
O The New York Times destaca, por seu turno, que “Portugal elegeu um veterano político de centro-direita e comentador televisivo como novo Presidente”: “Como presidente de centro-direita, Rebelo de Sousa poderá contrabalançar o Governo socialista de António Costa, que se tornou primeiro-ministro em novembro depois de formar uma inesperada aliança com a ala mais radical dos partidos de esquerda de forma a afastar a coligação de governo de centro-direita”.