O bloquista explica que o trabalho de preparação para o Orçamento do próximo ano vai começar a fazer-se em vários grupos de trabalho que juntaram BE e Governo.
Entre os pontos que o BE está a estudar para o próximo OE está um plano nacional contra a precariedade, um estudo sobre as pensões não contributivas como forma de combate à pobreza, a redução dos custos energéticos, a política de habitação e alterações à política fiscal no sentido de "mais justiça, mais redistribuição e mais transparência".
O que o BE também não vai deixar cair é o estudo da sustentabilidade da dívida externa, que será também debatido num grupo de trabalho, no qual deverá estar o ministro das Finanças, Mário Centeno.
Apesar da pressão que o BE – a par com o PCP – tem feito para que António Costa seja mais firme nas negociações com Bruxelas, os bloquistas têm tido no debate do Orçamento para 2016 uma posição de defesa do Governo.
José Manuel Pureza considera mesmo que "ao cumprir a palavra dada", o Orçamento "merece" o apoio do BE.
"Sendo muito incompleto, este Orçamento é apenas o primeiro passo que é preciso dar", afirmou o deputado do BE.
