Marcelo Rebelo de Sousa toma posse na quarta-feira, às dez horas da manhã, na Assembleia da República. O discurso já está escrito e uma das novidades é que o dia vai terminar em festa na Praça do Município, com os concertos de Pedro Abrunhosa, José Cid, Paulo de Carvalho, Anselmo Ralfh e Mariza, que cantará o hino nacional. O norte do país não fica de fora. Na sexta-feira, Marcelo estende a posse à cidade do Porto, onde fará um discurso, tal como o presidente da câmara, Rui Moreira.
Da equipa de Marcelo também já se conhecem os principais nomes. Fernando Frutuoso de Melo é o novo chefe da Casa Civil. António Araújo, consultor político de Cavaco Silva, foi convidado para continuar nestas funções. Pedro Mexia será o consultor na área cultural. Miguel Nogueira de Brito será o assessor jurídico, e Luís Ferreira Lopes assessor na área das empresas e inovação.
Ainda este mês, Marcelo Rebelo de Sousa vai transmitir ao país a sua posição sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, que tem sido duramente criticado pelos partidos que apoiaram a sua candidatura. “Naquele período em que se toma a decisão sobre a promulgação do Orçamento do Estado, tenciono falar aos portugueses […] fora dos discursos formais para dizer o que penso sobre a situação económica e financeira”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no final de fevereiro. Durante a campanha eleitoral, Marcelo prometeu contribuir para a estabilidade. “Espero que a solução dê certo. Farei todo o possível para que seja duradoura”, disse à SIC sobre o governo liderado por António Costa. A ideia de que o país precisa de estabilidade foi repetida por Marcelo durante a campanha com o argumento de que “não há desenvolvimento, nem justiça, nem mais igualdade com governos a durarem seis meses ou um ano”. Até porque a instabilidade teria “um custo monumental para o país”.