E ainda mal chegou à liderança, já anunciou o que quer fazer para uma eleição que só se realizará em 2017.
"Onde pudermos tomar decisões, não deixaremos para mais tarde", anunciou Cristas, que quer ver o CDS "crescer" também a nível autárquico para preparar terreno para as legislativas.
Por isso, revelou já onde quer ir em coligação e onde prefere ir a votos sozinha. Para Lisboa e porque acha que o CDS deve "abraçar desafios exigentes" vai querer um candidato próprio, que muitos acreditam que possa vir a ser a própria.
"Proporei que o CDS apresente uma candidatura forte", adiantou, lembrando o exemplo do único presidente da Câmara que o CDS já teve, Krus Abecassis.
No Porto, Assunção quer manter o apoio ao independente Rui Moreira. E em Cascais e Aveiro vai tentar manter a coligação com o PSD que já está no poder.
Os centristas têm agora cinco câmaras em todo o país, mas Assunção quer mais. "Em política, não se está para corridas de 100 metros. Está-se sim, para preparar maratonas".
No plano autárquico, Cristas já definiu a marca que deve ser a do CDS: devolução do IRS aos contribuintes, IMI amigo das famílias, pagamentos a tempo e horas.