Até ao momento, as autoridades paquistanesas já inquiriram mais de 5200 pessoas. Apesar de a maioria dos interrogados ter sido libertado, estão detidas 200 pessoas.
Estes números foram avançados na manhã desta terça-feira pelo ministro da Justiça de Punjab, Rana Sanaullah. “Mais de cinco mil pessoas foram revistadas e interrogadas mas a maior parte foi libertada; continuam detidas 216 pessoas”, disse o ministro.
O ministro avançou ainda que as forças especiais do país e o Departamento Antiterrorista participaram numa operação em conjunto para conseguir encontrar responsáveis.
“Alguns elementos que estão a tentar criar buracos nos nossos esforços conjuntos irão fracassar. Esta operação vai continuar com a mesma paixão e em breve toda a nação sairá vitoriosa”, garantiu Sanaullah.
O número de mortes da explosão foi hoje atualizado para 73 depois de um rapaz de 16 anos não ter resistido aos graves ferimentos. Dos 359 feridos, estão ainda 19 em estado grave. Internadas estão ainda 65 pessoas.
Os militantes paquistaneses que provocaram a explosão provocaram o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, através das redes sociais, avançando que a guerra chegou para ficar.
“Que Nawaz Sharif fique a saber que esta guerra chegou ao limiar do seu lar”, escreveu no Twitter o porta-voz do grupo terrorista Jamaat-ur-Ahrar, Ehsanullah Ehsan. “Os vencedores desta guerra serão, se Deus quiser, os justos mujahideen [combatentes]”, escreveu ainda.
A publicação do grupo terrorista veio na sequência das declarações do primeiro-ministro paquistanês na passada segunda-feira onde promete uma luta cerrada ao terrorismo no país. “Estou aqui para renovar o compromisso de que estamos a contar cada gota de sangue dos nossos mártires. Esta conta está a ser acertada e não descansaremos até que seja paga”, disse. “Estou aqui para também para reiterar a nossa determinação na luta contra o terrorismo até que seja eliminado da nossa sociedade”, frisou.