"Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir", começa por escrever Soares, para logo de seguida explicar que essa é uma promessa que ficou por cumprir por falta de oportunidade.
"Não me cuzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte. Lá chegará o dia", continua o ministro da Cultura, explicando que nessa altura como agora a vontade atacar fisicamente Augusto M. Seabra foi motivada pelo que o cronista escreveu no Público.
João Soares diz que na altura uma amiga chegou a desvalorizar o conteúdo do que Seabra escreveu por causa do alegado alcoolismo do autor.
"Ele tinha, então, bolçado sobre mim umas aleivosias e calunias. Agora volta a bolçar, no "Publico". É estória de "tempo velho" na cultura. Uma amiga escreveu: "vale o que vale, isto é: nada vale, pois o combustível que o faz escrever é o azedume, o álcool e a consequente degradação cerebral. Eis o verdadeiro vampiro, pois alimenta-se do trabalho (para ele sempre mau) dos outros."", partilha o governante, que aproveita a oportunidade para oferecer também "bofetadas", a um outro cronista do Público.
"Estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também", remata o ministro que desde o início do mandato, há seis, meses já se envolveu numa polémica pública com o então diretor do CCB, António Lamas, ao defender no Parlamento que deveria demitir-se imediatamente.
Lamas acabou por sair, mas não sem antes se levantar uma polémica em torno do modo escolhido pelo ministro da Cultura para criticar e afastar o diretor do Centro Cultural por discordar do projeto do eixo Belém-Ajuda e entender que teria de ser antes debatido com a Câmara de Lisboa.
Agora como nos tempos em que era presidente da Câmara de Lisboa, Soares volta a mostrar que é polémico.
Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cuzei com a…
Posted by João Soares on Wednesday, April 6, 2016