O mercado regulado conta ainda com 1,7 milhões de clientes e que estão sujeitos às tarifas transitórias impostas pelo órgão regulador. Estes têm até 31 de dezembro de 2017 para escolherem um comercializador a atuar em mercado livre.
Em termos de segmentos, praticamente a totalidade dos consumos de grandes consumidores está já no mercado livre. No segmento dos consumidores domésticos, o consumo em mercado livre está já nos 77% do total do segmento (cerca de 68% em fevereiro de 2015) com um crescimento sustentado desde o final de 2012.
Quanto à concentração empresarial no mercado livre, o mês de fevereiro verificou um ligeiro aumento face ao mês anterior em termos de número de clientes e de consumo.
EDP mantém quota de mercado
A EDP Comercial manteve a sua posição como o principal operador no mercado livre em número de clientes (85% do total
de clientes) e em consumos (cerca de 44% dos fornecimentos). Face a janeiro, a sua quota aumentou ligeiramente em número de clientes e em termos de consumo (0,1 p.p.).
Em número de clientes, não houve praticamente alteração de quotas de mercado: a Endesa (3,9 %), a Iberdrola (2,1%), a Goldenergy (1,4%), a GN Fenosa (0,9%), a Ylce (0,2%) e os comercializadores agrupados na rubrica “Outros” (0,4%) viram as suas quotas manter-se. A Galp (6,0%) viu a sua quota decrescer em 0,1 p.p..
Quanto à evolução em consumo das quotas de ML entre janeiro e fevereiro, a EDP Comercial (44%) viu a sua quota subir em 0,1 p.p.. A Endesa (18%) e a Fortia (3,4%) viram a sua quota aumentar em 0,1 p.p., bem como a GN Fenosa (5,4%) cuja quota aumentou em 0,2 p.p..
Já no segmento de grandes consumidores, a Iberdrola (26%) mantém a liderança do segmento, tendo contudo perdido 0,3 p.p. de quota de janeiro para fevereiro.
O segundo lugar é ocupado pela Endesa (22%), que recuperou neste período 0,2 p.p.. Já a EDP (20%), que ocupa o terceiro lugar neste segmento, perdeu 0,5 p.p. de quota, bem como a Galp (6,3%) que viu a sua quota descer 0,6 p.p..
A Fortia (15%) e a GN Fenosa (10%) viram as respetivas quotas aumentar em 0,4 p.p. e 0,8 p.p. respetivamente. A Axpo (0,5%) e o conjunto de comercializadores agrupados na rubrica “Outros” (0,2%) mantiveram as suas quotas face ao mês anterior.