Em 2015, a carga fiscal agravou-se mais do que no ano anterior. O rácio das receitas dos impostos e das contribuições sociais sobre o PIB cresceu 4,4% (o equivalente a 0,3 pontos percentuais), depois de em 2014 ter já subido 2,1%.
Nos impostos directos, houve uma descida de 1,4% no peso do IRS nas receitas, enquanto no IRC se registou um aumento de 15,7%. Já ao nível dos impostos indirectos, “destaca-se o comportamento da receita do IVA, com uma variação positiva de 4,7% e o acréscimo de 10,4% da receita com o imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP)”, refere o INE.
Esta subida aconteceu no ano de entrada em vigor da reforma da fiscalidade verde com a aplicação da taxa de carbono, sob a forma de um valor adicional no ISP.