Com o défice de 2015 – ano em que PSD e CDS ainda governaram – em cima da mesa, o CDS alinha com Costa na defesa de que foi o efeito da resolução do Banif que fez derrapar as contas para um valor acima dos 3%.
"Sem as medidas aplicadas ao Banif, o défice teria ficado a baixo dos 3%", frisou Cecília Meireles, argumentando que é isso que António Costa deve lembrar a Bruxelas para explicar a derrapagem das contas em 2015.
De resto, Cecília Meireles acha que não seria justo "depois de todos os sacrifícios" que lhes foram pedidos, os portugueses tivessem de sofrer sanções.
Apesar disso, a dirigente centrista diz que o seu partido acompanha "com preocupação" os dados conhecidos sobre a evolução do PIB e os alertas dos Conselho das Finanças Públicas para os riscos que pairam sobre a execução orçamental de 2016.