Em carta enviada às redações, ao primeiro-ministro e ao ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, a direção da associação de estudantes diz que, apesar de já ter havido uma garantia da secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão, de que o problema do amianto seria resolvido até ao final deste ano, a escola não foi ainda notificada de qualquer data para início dos trabalhos. “Até agora, não nos foi comunicada qualquer data em contreto para a solução do problema, nem qualquer outro tipo de informação acerca do mesmo”, dizem os alunos em comunicado.
Os estudantes dizem ainda que as escolas nunca receberam a visita de nenhuma das entidades competentes e que ter-lhes-á sido garantida, pelo menos, a comparência de alguém dos gabinetes ou do primeiro-ministro ou do Ministério da Educação.
“Para garantir que o assunto não é esquecido e se não obtivermos resposta antes, encerraremos a escola na época de exames, como forma de protesto, já que este assunto deve ser resolvido o mais rápido possível, pois põe em questão a saúde de todos os que frequentam ou trabalham neste estabelecimento de ensino”.
Assim, a AE do agrupamento traçou a a data limite para obter uma resposta do Ministério: 1 de junho, quarta-feira. Caso não haja resposta ao texto, os estudantes dizem concluir “que o assunto foi esquecido” pelo que agirão de “forma ativa”.