Este mês, o Gabinete das Nações Unidas para a Assistência Humanitária, OCHA, garantiu que os atentados suicidas levados a cabo pelo grupo na Nigéria são cada vez mais frequentes, ocorrendo “em mais locais e quase todos os dias”.
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Quando este mês decorreu a cimeira internacional sobre a segurança, convocada pelo Presidente da Nigéria, o Presidente francês François Hollande foi o único líder não africano a participar no encontro. O tema em destaque foi o combate ao Boko Haram. Hollande pediu à comunidade internacional para não baixar os braços no combate ao grupo radical islâmico. “O Boko Haram é o grupo terrorista mais bárbaro e mortífero do mundo. Temos de apoiar o Governo nigeriano e os países vizinhos. Temos de ajudá-los a serem mais eficazes”, pediu o Presidente francês. No mesmo dia, o Reino Unido prometeu ao país uma ajuda de 50 milhões de euros para o combate ao grupo terrorista.
A insurgência do Boko Haram na Nigéria começou em 2009 e rapidamente se estendeu ao Chade e Camarões. Na Nigéria o grupo já provocou mais de 20 mil mortes e obrigou à deslocação de mais de 2,5 milhões de pessoas.