O pedido foi feito hoje, durante a sessão de alegações finais do julgamento, no Palácio da Justiça, em Lisboa.
Oliveira e Costa e outros 14 arguidos está a ser julgados, desde dezembro de 2010, pelos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, aquisição ilícita de ações e fraude fiscal — crimes que, segundo o Ministério Público (MP), levaram à falência do BPN.
Em relação aos outros arguidos, o MP pediu também 8 a 10 anos de prisão para Francisco Sanches, ex-administrador da SLN, 10 a 12 anos para Luís Caprichoso, antigo braço-direito de Oliveira e Costa na SLN, 9 a 10 anos para José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular (o banco cuja propriedade pelo BPN foi ocultada durante anos ao Banco de Portugal e pelo qual foram seviados centenas de milhões de euros), 3 anos e meio para José Monteverde, acionista da SLN, e 5 anos e meio para Ricardo Oliveira, empresário a quem o BPN concedeu diversos financiamentos.