Hélio Sousa

Conduziu a Seleção Sub-17 de Portugal ao título de campeã da Europa. Uma equipa que venceu e convenceu, não só pelos resultados (imbatida até à final e, mesmo aí, apenas sofreu um golo) mas também pela qualidade do futebol dos jovens portugueses. Jogador que entrou na história do V. Setúbal, onde fez toda a sua carreira, é desde 2010 responsável da FPF pelas seleções jovens (nas quais ele próprio foi campeão do Mundo de Sub-20 em 1989) e pela sua crescente cotação internacional. Esta vitória no Azerbeijão, sobre a Espanha, veio coroar o seu trabalho e competência.

Paulo Fonseca

Realizou o sonho de 50 anos do Sporting de Braga, ao vencer de novo a Taça de Portugal, numa difícil final frente ao FC Porto decidida nos penáltis. O treinador que despontou no P. Ferreira em 2012 e desiludiu no FC Porto em 2014, reabilitou-se com esta época em Braga, levando a equipa aos 1/4 de final da Liga Europa e à histórica vitória na Taça (recebendo no Jamor o troféu das mãos de um Presidente bracarense, ainda por cima), além de um tranquilo 4.º lugar no Campeonato. Agora, vai tentar dar o salto internacional na sua carreira, no Shakhtar da Ucrânia. Irá desiludir ou triunfar? – eis a questão.

José Mourinho

Depois do Real Madrid chega ao comando do Manchester United, somando assim na sua recheada carreira os dois maiores potentados do futebol mundial. É obra! E, em Old Trafford, não tem o ónus de ser o sucessor imediato do mítico Ferguson, mas a vantagem de lá chegar após três anos de fiascos (de Moyes e Van Gaal), o que facilita a sua vida. A maior ameaça ao seu sucesso estará ali mesmo ao lado: será o Manchester City de Pep Guardiola. Depois dos embates entre os dois em Espanha, quem levará agora a melhor?

Sombra:

António Mariano

O dirigente do Sindicato dos Estivadores é a face de um sindicalismo do passado, egocêntrico e trauliteiro, que não olha a meios nem a interesses gerais para atingir os seus fins. É ele o responsável por 441 dias de greve em três anos e meio, por afundar a importância do Porto de Lisboa, enquanto os de Sines e Leixões prosperam, pelo tráfego perdido para espanhóis, por mais de mil milhões de euros de prejuízos. Espera-se que receba, agora, a lição que merece.