O BCP voltou a ter uma semana marcada por perdas. Depois de ter fechado a sessão de terça-feira a ganhar mais de 15% depois de oito sessões de forte pressão, no que foi a maior subida desde 1 de julho de 2014, os títulos do banco acabaram por encerrar a semana em perda, a valerem pouco mais de dois cêntimos por ação.
Na sexta-feira, o BCP caiu 1,8%, para mínimos de 2,2 cêntimos por acção. Desde o início do ano, o BCP já perdeu metade do seu valor, estando atualmente avaliado em 1399,2 milhões de euros. E desde o início do mês, a cotação do banco já desvalorizou cerca de 25%.
Na origem do receio dos investidores está, sobretudo, o interesse no Novo Banco. O anúncio do presidente da instituição, Nuno Amado, de não ter intenção de avançar com um aumento de capital relacionado com o Novo Banco tranquilizou o mercado – mas apenas temporariamente. "Sempre disse que iria analisar a venda do Novo Banco, mas apenas porque, pela sua dimensão relativa no sistema, não cabia outra alternativa senão perceber quais as vias possíveis", revelou, em entrevista.