A Caixa Geral de Depósitos deverá receber uma injeção de capital perto dos cinco mil milhões de euros, mas o valor não chegou a ser confirmado, esta tarde, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno porque garante que o plano ainda está a ser discutido em Bruxelas.
No entanto, se for realmente esse valor a avançar trata-se de um aumento em mil milhões em relação à verba que estava prevista inicialmente.
Centeno não confirma valor e diz que é necessário garantir que as negociações com a Comissão Europeia decorram num ambiente de “tranquilidade”. “Do sucesso desse diálogo resultará a classificação deste processo de capitalização, quaisquer que sejam os montantes em causa, como uma operação de investimento ou não”, esclarece e daí a considerar que o tema "merece a reserva de informação”.
Banco deve regressar aos lucros
De acordo com as contas do ministro das finanças, no horizonte de cinco anos, o banco do Estado deverá regressar aos, assegurar um retorno do capital do Estado adequado, reduzir os custos e aumentar o produto bancário. As necessidades de capital estão ser discutidas, um “debate profícuo” e deve fazer face ao reembolso dos empréstimo do Estado (900 milhões de euros) e às necessidades de capital exigidas pela regulação — uma almofada para fazer face a riscos sistémicas. Outra parte será para fazer face à cobertura de imparidades de crédito, o restante será usado para reestruturar a área internacional e da reduzir dimensão da própria Caixa.
A redução do número de trabalhadores será feita por um plano alargado de pré-reformas. No entanto, garante que esta discussão ainda está a decorrer e, como tal, é prematuro avançar com números.