O «L’Équipe», geralmente sóbrio, não faz por menos: «Armas iguais!» Entre o português e o francês, que tem raízes portuguesas, curiosamente, já que o seu avô materno, Amaro Lopes, era natural de Paços de Ferreira e chgou mesmo a jogar no Vasco da Gama local, antecessor do actual clube de Paços de Ferreira, monta-se o circo. Somam-se vantagens e desvantagens e chega-se à conclusão que no caso restrito deste Campeonato da Europa, Griezmann leva a melhor sobre Ronaldo pois tem mais golos marcados e foi mais decisivo nos jogos da França do que Cristiano Ronaldo nos jogos de Portugal.
Por conveniência esquece-se o valor intrínseco de cada um e o estatuto universal de Ronaldo que Griezmann está muito longe de atingir. Mas não é tempo de limpar armas. O grande combate de Saint-Denis está à porta e vale tudo para ganhar vantagem no campo psicológico. E aí está um campo em que o «capitão» de Portugal dificilmente perde para quem quer que seja. À noite logo se vê…
