“Em nome de Cristiano” é o título da Marca para descrever a vitória de Portugal no Europeu. Éder “foi o herói português”, diz o jornal desportivo espanhol: “Com Cristiano lesionado e a chorar no banco, o protagonista inesperado da noite apareceu na segunda parte do prolongamento para negar a França a glória em casa e dar a Portugal a primeira Eurocopa da sua história. “Sim, Éder”, descreve o jornalista, continuando: “Um jogador desses que se converte com o passar do tempo em motivo de gozo nas redes sociais ou nas tertúlias entre amigos. ‘Agora entra o Éder e ganha o Euro, eh, eh’ – ouviu-se dizer quando entrou. Pois agora, olhem: nunca se sabe”.
Já em Itália, o La Gazzetta dello Sport faz três títulos que resumem o jogo: “Portugal, o Europeu é teu”, “Éder condenou a França” e “CR7: do drama ao triunfo”.
Em Inglaterra, o Times prefere dar maiores honras a Andy Murray e à sua segunda vitória em Wimbledon, ontem, mas em segundo lá aparece a vitória portuguesa em Paris: “Portugal surpreende França e torna-se rei da Europa”. No texto, salienta-se que a seleção portuguesa nunca perdeu capacidade de acreditar e resistir”, mesmo depois de perder “o capitão e talismã Cristiano Ronaldo”. CR7 que, “com o joelho ligado, a coxear, ajudou a orientar a equipa e até a apressar o árbitro a controlar o relógio” depois do golo de Éder.
No Brasil, o Globo titula “Nação Valente e imortal – Portugal vence França no prolongamento e conquista o Euro mesmo sem CR7”. E resume assim o jogo: “É dele! Portugal supera a perda de CR7 e leva o Euro diante dos franceses graças a Éder”. Sim, Éder: “Pelo chão, de longe, o desacreditado camisa 9 acertou um chute que entrou – na rede e para a história do futebol mundial”.
O norte-americano New York Times também tem um cantinho na parte de desporto do seu site para o Euro 2016: “Portugal perde Ronaldo mas derrota a França por 1-0”. Na notícia, assinala-se: “Com garra, determinação e uma notável presença de espírito apesar da perda da maior estrela da equipa, Portugal bateu a França na final do Campeonato Europeu de Futebol, conquistando o seu primeiro grande troféu de futebol”. E isto quando França é que era a favorita, nota-se. Quanto ao golo de Éder, “pareceu surgir vindo do nada”. No final, “enquanto os portugueses celebravam, os jogadores franceses pareciam paralisados”.