SOL

Cristiano Ronaldo

Continua a ser ele o elemento determinante para as vitórias de Portugal em momentos cruciais. Como se viu com o seu espetacular golo de cabeça (que correu mundo) a abrir o marcador e ditar a eliminação do País de Gales na meia-final de Lyon. Deu mais um passo para conquistar a sua quarta Bola de Ouro de melhor jogador do mundo (só Pogba e Griezmann podem concorrer com ele). E, mesmo sem estar a 100%, todos os adversários, incluindo os franceses, o temem. É ele que pode fazer pender a final de Paris para o lado português.

Fernando Santos

Garantiu logo após o primeiro empate que só regressava a Portugal a 11 de julho e – contra maus presságios e muitas piadas – acertou em cheio. Portugal, mesmo com pouco brilho exibicional, está na final de Paris. E até calou alguns críticos mais virulentos com o jogo que fez contra o País de Gales. Reconheça-se que teve a sorte, pouco habitual, de evitar adversários como Espanha, Itália ou Alemanha, de ganhar no final de prolongamentos ou nos penáltis – e só se espera que essa estrelinha de felicidade não abandone agora a Seleção. Para já, o selecionador cumpriu todos os objetivos que assumira à partida de Lisboa.

Durão Barroso

Vai ser o próximo presidente do conselho de administração da Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo. É um lugar de poder e de alta relevância internacional, um cargo não executivo mas de grande prestígio. No qual irá dar sequência aos dez anos marcantes em que presidiu à Comissão Europeia. Profissionalmente, vai ganhar uma fortuna. Mas, politicamente, é a confirmação do fim da sua carreira. Com esta opção pela Goldman Sachs esfumam-se as poucas hipóteses que ainda teria de uma candidatura presidencial, com 69 anos, em 2026.

Sombra

Zeinal Bava

Os tempos de glória como ‘gestor de excelência’ à frente da PT transformaram-se num autêntico pesadelo, profissional e pessoal. Há um mês, foi a história mal contada dos 18,5 milhões do ‘saco azul’ do Espírito Santo. Agora, foi acusado pela CMVM pelos investimentos da PT no grupo GES dos crimes de prestação falsa ao mercado e negócios com partes relacionadas. As penas podem ascender a 5 milhões de euros. A vida não está fácil.