A audição do ministro das Finanças em julho, no âmbito dos trabalhos da comissão de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos, poderá estar comprometida. Fonte ligada à comissão disse ao i online que o governante informou estar de férias na última semana de julho, só regressando a 01 de agosto, inviabilizando assim a audição antes do encerramento dos trabalhos parlamentares, no final deste mês.
O PSD, partido que impôs potestativamente (com caráter obrigatório) a constituição da comissão de inquérito à Caixa, com o apoio do CDS, entregou um requerimento para ouvir durante a última semana de julho, além de Centeno, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o presidente demissionário do banco público, José de Matos.
No conjunto, os partidos já requereram a audição de mais de meia centena de pessoas entre as quais, todos os ministros das Finanças nos últimos 16 anos e os responsáveis da Caixa entre 2000 e 2016.
Está marcada para a tarde de hoje uma reunião dos coordenadores da comissão para acertar as datas das audições antes do encerramento dos trabalhos parlamentares.
A comissão vai analisar a gestão da Caixa desde 2000 até à atualidade e debruçar-se sobre o processo de recapitalização do banco, presentemente em discussão em Bruxelas.