A maioria dos portugueses, apesar de não saber como funcionam as instituições nacionais e internacionais, não confiam nelas quando o tema é a isenção. De acordo com um estudo hoje divulgado pela Deco, em causa estão organismos como o Fundo Monetário Internacional, Banco de Portugal, Parlamento Europeu ou Sistema Nacional de Saúde.
As conclusões surgem de um inquérito, aplicado em vários países, e mostram que “os portugueses aparecem como um dos povos menos informados sobre o funcionamento, formação e competências das instituições internacionais”.
Já no que respeita às instituições nacionais, “87% dos inquiridos não sabem quais são os seus direitos enquanto utentes do Serviço Nacional de Saúde [SNS]", refere, sublinhando que "74% não confiam no Banco de Portugal enquanto entidade supervisora do sistema bancário".
No caso da confiança em instituições financeiras, o FMI, Banco de Portugal e Banco Mundial, apresentam níveis de confiança que não chegam a atingir os 3,5%.
"A grande maioria dos portugueses [70% ou mais dos inquiridos] desconfia, sobretudo, da autonomia destas instituições em relação a grupos económicos, governos e forças políticas”, esclarece a DECO.