Uma investigação do Imperial College London concluiu que não é bem assim e que parece haver uma explicação genética para o desejo insaciável de alguns por alimentos altamente calóricos.
O estudo divulgado no ano passado envolveu apenas 45 participantes mas a equipa considera que teve resultados significativos. A investigação consistiu em pedir às cobaia para avaliar o grau de atração de imagens de alimentos mais e menos calóricos enquanto eram submetidas a ressonâncias magnéticas funcionais ao cérebro, que permitem perceber as regiões estão mais ativas em cada momento.
Os investigadores descobriram que os participantes que tinham uma variante do gene FTO, ligado à predisposição para a obesidade, davam as notas mais elevadas aos produtos mais nocivos para a saúde e tinham reações mais exacerbadas em duas regiões cerebrais, uma das quais o córtex orbitofrontal, onde é processada a compensação perante estímulos como sabor.
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