Cinco atentados suicidas lançados pelo grupo Estado Islâmico nesta segunda-feira em cidades controladas pelo regime sírio mataram pelo menos 40 pessoas e feriram dezenas de outras. Os ataques foram coordenados e coincidem com a perda total de território ao longo da fronteira com a Síria, por onde o grupo jihadista recebe armas e combatentes.
Os terroristas atingiram Tartous, onde morreram 30 pessoas com duas bombas, Hasaka, no Norte, onde foi atingido um posto de controlo de milicianos curdos, Homs e os subúrbios de Damasco, onde apenas uma pessoa morreu e três ficaram feridas.
Os atentados jihadistas ocorrem num período de grande violência no Norte do país, em Alepo, onde nas últimas semanas alianças rebeldes – entre eles alguns grupos extremistas – e forças leais a Bashar al-Assad tentam fazer e desfazer cercos em volta de posições cruciais.
No domingo, as forças do regime conseguiram repor o cerco às zonas urbanas rebeldes de Alepo, ajudadas nos ares por caças russos e sírios. Enquanto se aguentar o cerco, Bashar al-Assad domina as vias de acesso a uma zona onde vivem quase 300 mil pessoas, dependentes de medicamentos, alimento e água potável vinda de fora da cidade.