Em reação à CGTP promover um protesto contra o despedimento de funcionários num colégio em Viana de Castelo, o presidente da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou a central sindical de “hipocrisia”.
De acordo com o jovem militante centrista, membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP, a CGTP apresenta duas caras: “A do polícia mau – na hora de ordenar cortar a direito nos contratos de associação – e a do polícia bom – quando vem, enfim, chorar os trabalhadores votados ao desemprego, por culpa da agenda ideológica que quis aplicar”.
Rodrigues dos Santos, advogado de profissão, recordou que “a Juventude Popular alertou no passado, o rasgar dos papéis assinados com as escolas particulares e cooperativas, conduziria ao fechar de portas de muitos estabelecimentos e ao inevitável despedimento de pessoal docente e não docente".
Segundo a LUSA, um inquérito da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo revela que a quebra de financiamento do Estado a turmas nos colégios já levou ao despedimento de quase 500 pessoas, à perda de 10 mil alunos para o público e poderá custar mais de 45 milhões de euros.