"Este é um Orçamento de profunda injustiça social. Os senhores aumentam não 10, mas quatro euros, descontando inflação e ter efeito apenas a meio do ano", atacou a líder do CDS, criticando o facto de o aumento não contemplar as pensões mínimas com esta subida extraordinária mas apenas com o valor da inflação.
"É justo que uma pensão de 7.500 euros aimente 263 euros e uma pensão mínima de 263 euros aumente apenas um?", questionou Cristas que trouxe para a discussão também o quociente familiar defendido pelos centristas e criado no anterior Governo.
"Em relação às famílias com filhos ficou muito claro que o quociente familiar é um mecanismo progressivo e redistributivo: quem paga 70% do imposto só teve um impacto de 40% da medida. O resto foi redistribuição!", disse Assunção Cristas.
Cristas classifica o Orçamento como uma "grande barafunda fiscal" com quatro novos impostos e a subida de outros nove.