A organização de juventude do CDS – antiga Juventude Centrista, atual Juventude Popular (JP) – celebrará este sábado 42 anos. O aniversário será marcado por um jantar no hotel Cidadela, em Cascais, que vai juntar personalidades centristas, como o presidente de bancada Nuno Magalhães, o vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes, o vereador lisboeta João Gonçalves Pereira, o deputado Filipe Lobo d’Ávila e, naturalmente, a líder Assunção Cristas.
Francisco Rodrigues dos Santos, atual presidente da JP, convidou também antigos líderes do partido.
José Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro estão nessa lista de convidados e Monteiro, também ele com uma sólida passagem pela ‘jota’, aceitou prontamente o convite da JP. Paulo Portas também foi convidado, mas ainda não confirmou se estará em Portugal no dia do evento.
Ao i, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou: “anima-nos a oportunidade de encontro de gerações que se revêem na mesma casa-mãe. É a ocasião de selarmos uma união entre o passado e o presente, forjada por valores comuns, e a intenção de darmos um nó de compromisso para respondermos juntos aos desafios futuros de Portugal”.
No jantar de aniversário, vai ser atribuído o Prémio Ricardo Medeiros que distingue o militante mais destacado do ano na JP.
O i sabe que o prémio deverá ser atribuindo a Alonso Miguel, recentemente eleito para a Assembleia Regional dos Açores e líder da ‘jota’ açoreana.
Rodrigues dos Santos afirmou ao i que “a atribuição deste galardão comprova o aparecimento contínuo de inegável valor humano nos quadros da JP”. O jovem advogado nunca escondeu a vontade expressa de voltar a ver a JP com representação parlamentar, à semelhança do que sucede com as demais organizações de cariz juvenil dos principais partidos. “Não o desejamos por querer imitar outros, muito pelo contrário. Achamos, contudo, que merecemos travar o debate político no mesmo patamar que os nossos adversários diretos, contraditar dentro do mesmo domínio formal, escrutinar com idênticas armas e construir com poderes homólogos. Ambicionamo-lo por entendermos que a juventude portuguesa merece uma voz conservadora, democrata-cristã e liberal na Assembleia da República, que esteja colada aos pares que representa e que seja indissociável dos mesmos. Essa voz, que nesta legislatura se calou, é a da JP”, assumiu Rodrigues.
Este fim de semana reúne-se também o Conselho Nacional da JP.
O sábado vai ser dedicado ao debate da política interna e o domingo vai centrar-se na política local, contando a JP com a presença de autarcas do partido, dia em que será apresentado um manual para as eleições que chegam já em 2017.