O CDS tem assumido realismo na sua relação com a Europa. Vê-se nas intervenções do eurodeputado Nuno Melo, em entrevistas a deputados…
Nós somos um partido europeísta como génese. Sempre nos comprometemos com uma Europa que responda aos problemas quotidianos dos seus cidadãos, e não com uma Europa burocrática, de entraves e de ausência de solidariedade.
E a Europa de hoje está mais assim?
Muitas vezes, o que nós sentimos é essa Europa e, por isso, há que agir e ser uma voz ativa. Revejo-me numa Europa das nações, não numa união federalista. Ainda é preciso responder aos desafios do crescimento económico, da globalização, das centralidades em movimento.
E as notícias de um possível apoio do PSD à sua candidatura a Lisboa?
A decisão do CDS não dependeu do PSD. Eu conversei em tempo útil e antecipadamente com o presidente do PSD [Passos Coelho] sobre a minha candidatura à presidência da Câmara de Lisboa e avisei-o antes. Queremos um projeto mobilizador e já estamos a prepará-lo, com grupos de reflexão, com a JP muito envolvida. Estamos tranquilos.
Como católica e democrata cristã, como vê o convite feito a Obiang [polémico líder da Guiné Equatorial] para vir a Fátima?
Desconheço os moldes do convite, mas Fátima tem de estar sempre aberta a todos, sem exceção, os que desejem visitar.