O primeiro-ministro, António Costa, considerou que o sistema financeiro português já saiu do impasse e que isso vai ajudar no crescimento da economia, assegurando que o plano de capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) “está a decorrer normalmente”. Para o chefe do governo de Lisboa, que se encontrou ontem em Madrid com o homólogo Mariano Rajoy, a autorização da Comissão Europeia para a capitalização a 100% da Caixa constituiu “uma alteração essencial”. “Esse plano de capitalização, que é o essencial, está em curso, a decorrer normalmente, e ficará concluído no calendário previsto”, assegurou António Costa.
O governante lembrou que a Espanha começou por dar prioridade “à resolução dos problemas da banca” e que isso, hoje, aparece refletido no “forte crescimento” que atravessa a economia local. “O que registo é que ao longo deste ano saímos precisamente do impasse”, disse o primeiro-ministro, lembrando que Portugal teve “outras prioridades e agora tem de tratar daquilo de que Espanha tratou anteriormente”.Costa acentuou não ter dúvidas de que o país está a “sair de uma fase de instabilidade do sistema financeiro” e a trabalhar para a respetiva estabilização, encontrando-se presentemente a concluir “um trabalho com o Banco de Portugal para se chegar a uma solução sistémica para resolver situações de ativos com menor desempenho da banca portuguesa”.cimeira bilateral na primavera A próxima cimeira Lisboa-Madrid ficou assim agendada para o “início da primavera” do próximo ano.
O encontro, que deveria ter ocorrido este ano, acabou por não se concretizar devido à falta de um governo estável no país vizinho. A cimeira “será em Portugal, mas começará em Espanha com uma curta descida do Douro internacional”, revelou António Costa.O retomar destas cimeiras, que começaram em 1983, decorre, de acordo com as palavras dos dois governantes, das “excelentes relações” bilaterais entre os países ibéricos.Costa falou no “enorme prazer” de “ser o primeiro chefe de governo” a visitar Espanha desde que Mariano Rajoy tomou posse. “Desejo-lhe os melhores sucessos na governação”, disse António Costa, com Mariano Rajoy a responder que foi “um prazer receber um amigo”.
O líder do Partido Popular, de direita, foi empossado a 31 de outubro e formou governo minoritário no passado dia 4, depois de dez meses de instabilidade política que levaram à realização de umas segundas eleições legislativas já em junho deste ano (a 26).O primeiro-ministro, António Costa, considerou que o sistema financeiro português já saiu do impasse e que isso vai ajudar no crescimento da economia, assegurando que o plano de capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) “está a decorrer normalmente”.
Para o chefe do governo de Lisboa, que se encontrou ontem em Madrid com o homólogo Mariano Rajoy, a autorização da Comissão Europeia para a capitalização a 100% da Caixa constituiu “uma alteração essencial”. “Esse plano de capitalização, que é o essencial, está em curso, a decorrer normalmente, e ficará concluído no calendário previsto”, assegurou António Costa.
O governante lembrou que a Espanha começou por dar prioridade “à resolução dos problemas da banca” e que isso, hoje, aparece refletido no “forte crescimento” que atravessa a economia local.
“O que registo é que ao longo deste ano saímos precisamente do impasse”, disse o primeiro-ministro, lembrando que Portugal teve “outras prioridades e agora tem de tratar daquilo de que Espanha tratou anteriormente”.
Costa acentuou não ter dúvidas de que o país está a “sair de uma fase de instabilidade do sistema financeiro” e a trabalhar para a respetiva estabilização, encontrando-se presentemente a concluir “um trabalho com o Banco de Portugal para se chegar a uma solução sistémica para resolver situações de ativos com menor desempenho da banca portuguesa”.
cimeira bilateral na primavera O chefe do governo português e o homólogo espanhol aproveitaram este primeiro encontro entre ambos, após a recondução de Rajoy, para anunciarem o regresso às cimeiras ibéricas.
A próxima cimeira Lisboa-Madrid ficou assim agendada para o “início da primavera” do próximo ano.
O encontro, que deveria ter ocorrido este ano, acabou por não se concretizar devido à falta de um governo estável no país vizinho. A cimeira “será em Portugal, mas começará em Espanha com uma curta descida do Douro internacional”, revelou António Costa.
O retomar destas cimeiras, que começaram em 1983, decorre, de acordo com as palavras dos dois governantes, das “excelentes relações” bilaterais entre os países ibéricos.
Costa falou no “enorme prazer” de “ser o primeiro chefe de governo” a visitar Espanha desde que Mariano Rajoy tomou posse. “Desejo-lhe os melhores sucessos na governação”, disse António Costa, com Mariano Rajoy a responder que foi “um prazer receber um amigo”.
O líder do Partido Popular, de direita, foi empossado a 31 de outubro e formou governo minoritário no passado dia 4, depois de dez meses de instabilidade política que levaram à realização de umas segundas eleições legislativas já em junho deste ano (a 26).