O produto interno bruto (PIB) cresceu 1,6% no terceiro trimestre em comparação homóloga e 0,8% em cadeia, revelam os dados do INE. Este valor compara com a meta inicial de 1,8% que o governo tinha estabelecido no Orçamento do Estado para 2016, mas que reviu em baixo no OE de 2017 para 1,2%.
O INE explica que foram as exportações o motor da economia no terceiro trimestre de 2016. Uma aceleração do lado das exportações, tanto de bens como de serviços, que superou a evolução das importações, contribuindo assim positivamente para o crescimento do PIB.
Também o consumo privado melhorou na componente de bens não duradouros e serviços, o que aumentou o contributo da procura interna no crescimento da economia portuguesa. Ainda assim, esse contributo foi “negativo”, segundo o INE.
“O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,6% em volume no terceiro trimestre de 2016 (variação de 0,9% nos dois trimestres anteriores)”, explica o destaque do INE. As explicações vão para o contributo mais positivo da procura externa líquida, “verificando-se uma aceleração mais expressiva das Exportações de Bens e Serviços em comparação com a das Importações de Bens e Serviços”.
“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB também aumentou no terceiro trimestre, em resultado da aceleração do consumo privado devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou”, diz o INE: “Comparativamente com o segundo trimestre, o PIB aumentou 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior). O contributo da procura externa líquida foi positivo, refletindo o forte aumento das Exportações de Bens e Serviços, enquanto a procura interna registou um contributo negativo”.