O antigo presidente do INEM garantiu, esta sexta-feira, que não foi constituído arguido e sublinhou que as buscas levadas a cabo, ontem, pela Polícia Judiciária foram feitas no âmbito de processos sobre situações que ele próprio denunciou, ordenando auditorias externas.
"As buscas ontem [quinta-feira] realizadas inserem-se no âmbito de processos sobre os quais eu próprio ordenei o levantamento de auditorias externas e comuniquei às autoridades competentes", escreveu Paulo Campos, numa resposta escrita à agência Lusa.
No mesmo texto, o antigo dirigente sublinhou que não foi constituído arguido por suspeitas de corrupção ou outro crime no âmbito do desempenho das funções no INEM, e disponibilizou-se para colaborar com as autoridades.
Paulo Campos acredita assim que esta será “a oportunidade para se esclarecerem as verdadeiras razões” que levaram ao seu saneamento do INEM.