O governo apresentou, esta segunda-feira uma proposta de atualização do salário mínimo nacional (SMN) para os 557 euros, a partir de janeiro de 2017, a par da redução de um ponto percentual da Taxa Social Única (TSU) para as empresas.
A formalização desta atualização foi apresentada pelo executivo às confederações patronais e às estruturas sindicais, na reunião em sede de Concertação Social destinada a discutir a matéria, mas que terminou sem consenso entre as partes e ainda sem a existência de um acordo.
A ideia do governo é simples: o objetivo é levar a cabo aumentos semestrais. O objetivo é chegar aos 600 euros em 2019, ou seja, no final da legislatura tal como prevê o programa do governo.
Já em 2020, o governo aponta para a “adoção de um modelo semestral de atualização que expressamente garanta a manutenção do poder de compra e o equilíbrio na repartição de rendimentos“. O documento não concretiza a intenção mas Vieira da Silva já apontou para a utilização de indicadores “mais clássicos”, como a inflação.
O Executivo e os parceiros sociais voltam a reunir-se na próxima quinta-feira na expectativa de um acordo.
Recorde-se que, o salário mínimo é atualmente de 530 euros.