No caso do banco alemão, o acordo prevê o pagamento de 7,2 mil milhões de dólares, divididos em duas partes. Primeiro o pagamento de uma multa, de 3,1 milhões de dólares
sobre o seu papel na crise do ‘subprime’ e outros 4,1 mil milhões de dólares como forma “de modificações nos empréstimos e outra assistência aos proprietários e mutuários, e outras iniciativas similares a serem determinadas e realizadas durante um período de pelo menos cinco anos".
Em setembro os UA acusaram o maior banco europeu de vender, com total conhecimento entre 2006 e 2008, créditos imobiliários tóxicos convertidos em produtos financeiros. A instituição financeira com sede em Frankfurt tinha assegurado “não ter a intenção” de pagar o montante de 14 mil milhões de dólares exigido pelas autoridades norte-americana na altura.
Em relação ao Credit Suisse, a instituição helvética assume o pagamento de uma multa de 2,48 mil milhões de dólares e ainda outros 2,8 mil milhões de dólares em medidas que permitam aliviar os encargos e compensar os proprietários e comunidades atingidas pelo colapso dos preços das casas.
Os acordos são anunciados um dia depois do departamento de Justiça norte-americano ter processado o britânico Barclays também por fraude na venda de créditos imobiliários.