Pedro Passos Coelho desejou boas festas aos portugueses, numa mensagem natalícia mas também política.
"No governo ou na oposição, mantemos o mesmo sentido de responsabilidade", afirmou Passos. "Não dizemos uma coisa no governo e outra na oposição", defendeu também, assumindo o PSD como "partido com provas dadas".
Sobre a difícil situação internacional, Passos apontou a sociedade civil "como melhor resposta às conjunturas políticas em períodos de incerteza".
"Está sempre nas nossas mãos lutar por aquilo que queremos no nosso futuro, mesmo quando temos que prescindir de alguma coisa no presente para alargar os horizontes no futuro", atentou, não abdicando do discurso mais realista.
No entanto, para o presidente dos sociais democratas, "sendo este um tempo dedicado à família, é também um tempo de tréguas quanto a preocupações".
"Viver estes dias em espírito de união familiar, com alegria, segunda as tradições da sociedade portuguesa, ajuda a recarregar energias para quando se tiver que retomar a realidade que nos cerca", continuou.
Para Passos, "cada ano que recomeça renova a esperança num tempo com mais emprego, justiça social, solidariedade, tolerância e respeito".
Nesse sentido, "os portugueses podem continuar a contar com o conhecimento, a experiência e a responsabilidade do PSD".
"Não escondemos que temos preocupações e por isso entendemos que um país prevenido se defende melhor perante contingências da situação internacional", tornando ao discurso realista.
O líder da oposição concluiu que o PSD nunca deixará "de dizer o que tiver que ser dito para bem de Portugal" e que não alinha em "ocultações, opacidade e encenações”.
"Um bom natal e um melhor ano novo para 2017" foi o que Pedro Passos Coelho desejou aos portugueses.
